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Esse é um dos aspectos mais obscuros do N64 e poucas pessoas têm conhecimento disso, embora isso, os microcodes são extremamente essenciais para o sistema e estão relacionados diretamente com a qualidade dos games, como vocês perceberão a seguir.

Antes de começar, caso você não tenha conhecimento do hardware do N64 e de como ele funciona, sugiro que leia antes os outros posts que tem aqui no blog que explicam um pouco sobre as estranhas do N64, esse conhecimento será útil para o que veremos hoje. Não se preocupe que não entrarem em detalhes em aspectos técnicos. Esse post só complementará o que já foi abordado nos outros posts.

Segue os links dos posts sobre o Hardware do N64:

Trazemos hoje mais um vídeo histórico legendado. Este é provavelmente um vídeo promocional da própria Silicon Graphics divulgado no ano de 1994. Não há muita informação sobre ele. O vídeo contém demonstrações técnicas do hardware que se tornaria o Nintendo 64. O maior destaque do vídeo é a demo do tubarão no fundo do mar, em que a câmera se aproxima do tubarão e não são vistos estouros de pixels ou borrões, técnica chamada de Trilinear MipMap Interpolation, que é um dos motivos da beleza dos gráficos do Nintendo 64.
Veja o vídeo:


Uma curiosidade sobre essa demo é que ela pode ser instalada e executada em máquinas da Silicon Graphics. É possível ver no vídeo abaixo essa mesma demonstração rodando em uma máquina Indigo2 IMPACT.
Outra curiosidade é que o menu principal de Super Mario 64 foi inspirado no menu dessa demo. Veja:

[Este segundo vídeo é original e não foi traduzido pelo N64 Brasil]

Need for Speed é uma das franquias mais importantes dos games, sendo muito popular nas plataformas da Sony, junto com o game Gran Turismo.


Do outro lado, N64 tinha lá os seus games de corridas, sendo exclusivos o: F-Zero X, World Driver Championship, Rush 2: Extreme Racing USA, Extreme-G, Rigde Racer 64 (desenvolvido pela Nintendo Software Technology que faria posteriormente Wave Race: Blue Storm e 1080° Avalanche) e Beetle Adventure Racing.

Beetle é desenvolvido pela Paradigm Entertainment e publicado pela EA é considero por muitos uma Hidden Gem no N64. O que talvez não devesse ser uma surpresa é que Beetle usa a mesma engine do Need For Speed, isso é colaborado por uma tela de Debug onde é possível ver que temos o nome ‘NEED FOR SPEED’.


Para acessar essa tela use esse código: 80025E7F 0001 (funciona na versão americana ou européia). Essa imagem é de um emulador, todavia é possível acessá-la através do cheat code em um hardware real.

Além disso, Beetle e NFS tem similaridades no gameplay, além de ambos os games terem como desbloqueáveis um carro de polícia!

Será que havia planos de eventualmente lançar um Need For Speed para o N64? 

O que acharam? Vocês iria preferir o Need for Speed ou o Beetle já é o suficiente?

Deixem o seu comentário abaixo e até a próxima.

Já fazia algum tempo que eu estava de olho nos cartuchos repro que são vendidos na Ali Express, isso é uma novidade, para outros sistemas como o Nes, Snes, Game Boy e Mega Drive é comum que já exista as repros, no caso do N64 isso nunca tinha sido comum, exceto pelos cartuchos piratas da época.

Agora é possível obter essas repro, o canal "Mão na Luva" adquiriu um desses cartuchos recentemente, veja o vídeo abaixo ele mostrando com maiores detalhes a Repro:


Tem interesse nesses cartuchos?
Comentem logo abaixo e até a próxima!

Este vídeo já foi postado aqui no blog. Aliás, este mês faz 7 anos que ele foi postado aqui originalmente o_0. Mas o que vale o reupload é o novo trabalho que estamos fazendo no blog, que é legendar vídeos antigos históricos ou simplesmente interessantes sobre o Nintendo 64. O objetivo é preservar (criando mais uma cópia na web) e tornar fácil a compreensão para os fãs brasileiros, já que muitos não entendem o inglês, ou qual seja o idioma em que o vídeo esteja.
Nós mesmos traduziremos e legendaremos os vídeos. Então trata-se de um trabalho próprio do blog N64 Brasil. Por isso pedimos que além de apreciar (sabendo que foi um trabalho feito pensando em você, leitor do blog), também nos deem seu feedback, sugestão de qual vídeo podemos legendar e é claro, compartilhar com seus amigos.

Em 1995, o Nintendo 64 foi apresentado ao público pela primeira vez. Foi no Japão, no Space World (Shoshinkai), um evento que a Nintendo promovia próximo ao lançamento de seus consoles. Neste ano, foram mostrados além do próprio console, quase em versão final, alguns jogos que estavam em desenvolvimento em forma de vídeo, e dois jogáveis: Kirby Bowl, e Super Mario 64.
SM64 estava em cerca de 50% completo e dá pra ver que bastante coisa mudou até a versão final, principalmente dentro do castelo e nos efeitos sonoros. Já Kirby Bowl foi cancelado para o N64 e mais tarde revivido e lançado para o GameCube como Kirby Air Ride.
Bom, chega de texto, aprecie o vídeo.

Ah, antes, considere se inscrever em nosso canal do YouTube, nos motiva a continuar com esse trabalho.


O canal Hard4Games já cobriu muita coisa relacionada ao N64, desde os games do 64DD, beta questing, N64 americano, análises de games e etc. Recentemente eles fizeram algo bem interessante, eles restauraram dois VHS promocionais da época do N64!

Para quem não sabe, na década de 90 era comum as empresas elaborarem fitas de VHS e mandar para os seus inscritos para que eles tivessem acesso dicas, novidades e novos games.

Esses dois VHS que eles restauraram já tinham no YouTube, porém a qualidade deles deixava a desejar, sendo que o H4G agora tem um equipamento especializado que consegue obter uma melhor qualidade de imagem.

Sendo assim, se você quiser conferir, veja os dois vídeos logo abaixo:



Espero que tenham gostado e até a próxima!

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Aviso:  É recomendável que se leia o artigo todo com muita atenção para entender a intenção do seu autor. O objetivo não é ofender ninguém, sim apontar um problema que está acontecendo, dito isso, aproveite o texto. As informações mais importantes estarão em negrito para chamar mais atenção.

Colecionar console e games antigos estão na moda, pessoas querem reviver os momentos da infância e para isso, procura pelos games que jogou e se divertiu, nada mais normal. Com isso tudo, a brincadeira começou a ficar cada vez mais cara, pessoas percebiam que havia muita gente que colecionava games e decidiram aproveitarem e entrar nesse mercado.

Em economia, temos a lei da oferta e demanda, onde ela diz que se a oferta for maior que a demanda o preço desce e se a demanda for maior, acontece o inverso, os preços aumentam, além disso, esse princípio também alegar que para se descobrir o preço de um determinado produto, basta jogar ele no mercado para descobrir o seu preço. Sem querer entrar muito a fundo nessa área, resumindo tudo, o mercado se alto regula (só em raras exceções o governo deve intervir).

O mercado retrô de games, por outro lado, não segue essa mesma tendência, até mesmo os games onde não tem uma procura tão grande ou que são extremamente comuns, são taxados a preços altos.

Existem inúmeros motivos para que isso aconteça, é importante entender esse fenômeno para poder entender o caso do Conker e de muitos games por aí. Vamos estabelecer 5 regras que ajudam a entender como funciona o estabelecimento dos preços:

1.       Muitos se aproveitam da nostalgia para vender algo a um preço mais caro;
2.       Muitos usam os preços de item que estão à venda para estipular o próprio preço;
3.   Muitos declaram que o item que possuem é raro, só que se baseiam em informações erradas ou usam essa palavra de qualquer forma;
4.    Muitas vezes o produto não está em bom estado, ainda sim ele é oferecido a um preço alto como se o estado do produto não importasse;
5.       O valor do games está diretamente ligado a qualidade/fama do mesmo e não na sua disponibilidade (essa é a mais importante).

Até aqui é muita informação, e para quem coleciona esses fatos já são conhecidos, por outro lado, para a maioria das pessoas, isso pode não ser algo conhecido, por isso é preciso explicar isso para entender os preços.

Antes de mais nada, é preciso compreender que tudo isso se referente ao mercado retro de games e não aos games atuais, além disso, games retro não fazem parte da “economia” atual, por assim dizer, por isso não usamos argumentos de inflação ou tal, estamos falando de objetos fabricados a 30 ou 20 anos atrás e não de algo fabricado atualmente (existe um outro motivo que vou explicar adiante).

(Isso que é um cartucho caro)

Vamos aos fatos

Como dito anteriormente, muitos dos preços são estipulados pelos vendedores por causa da febre de colecionar games, vendo que esses itens vendem bem, eles jogam o preço lá em cima e esperam vender.

Quando uma pessoa quer vender um game, por exemplo, Super Mario World, ela vai primeiramente pesquisar por quanto os outros vendedores estão oferecendo esse mesmo game e anunciará o seu produto na mesma faixa de preço, achando que esse produto vale realmente isso. Nesse caso, ele perceberá que o preço do cartucho do Super Mario World gira em torno de R$ 80 a R$ 100 ( versão americano).


O que muitos não percebem, é que quando um game é oferecido a um preço bom ou justo, ele é vendido rapidamente, geralmente no mesmo dia, enquanto games que estão a um preço inflamado são o que ficam meses ou anos anunciado e são esses que justamente as pessoas usam para definir o preço de um game.

Alegar que um game é raro é muito fácil, pois a pessoa ouvir em algum lugar que determinado item é raro e ela assume que é raro, em outros casos pelo item ser diferente do padrão, a pessoa acha que é raro e o vende como se fosse. Um exemplo disso é os N64 série sabores, apesar de eles terem sido lançados perto do final da vida do N64, eles não são necessariamente raros, no máximo, são mais incomuns, se você procurar no Mercado Livre por um N64 da série sabores, com certeza encontrará uma porrada deles, isso abre uma brecha para se questionar “Se esse item é tão raro assim, como é que existe tantos desse mesmo item anunciado nesse site?” .
(Muitos consideram a série sabores algo raro, porém é bem mais comum que muitos podem imaginar)

Só explicando, existem sim cores mais raras do N64, porém é muito fácil encontrar o Cinza, verde e roxo, todavia isso não vem ao caso. É difícil saber com exatidão, não temos números exatos das vendas dessa versão, assim afirmar que a série sabores é raros é a mesma coisa que dizer o que tem dentro do buraco negro, ninguém sabe ao certo.

O 5º item é o mais importante das regras, pois é justamente ele que quebra toda a lei da oferta-demanda, se o game for bom, não importará quantas pessoas o querem ou a quantidade disponíveis de cartuchos, o preço dele automaticamente será mais elevado. No caso do Super Mario World, que para quem não sabe é o cartucho mais comum do Snes, vinha com a maioria dos consoles americanos já incluso, mesmo assim, por ele ser um clássico do Snes, é motivo suficiente para ignorar a disponibilidade dele e elevar o preço.

(Vendedores estúpidos)

E o Conker? Onde ele entra nisso tudo?

Após ler tudo isso, fica muito mais fácil compreender o que eu quero dizer e onde o Conker entra nisso tudo.

Uma das explicações que as pessoas usam para declarar a “raridade” do Conker é que ele foi lançado no final da vida do N64 e teve uma tiragem limitada, essa informação é verdade, porém a sua interpretação é errada pela maioria das pessoas, vamos entender o porquê disso.

O game mais vendido da Rare no N64, é o 007 Goldeneye, com 8 milhões de cópias vendidas, sendo que mais de 5 milhões delas são a versão americana do game, em comparativo o Conker vendeu 770 mil cópias, sendo 530 mil delas a versão americana (Conker não tem versão japonesa). Em um primeiro momento, realmente parece que o game é raro.

Porém, vamos pegar outro dois games da Rare, Killer Instinct Gold e Blast Corps, ambos tem uma vendagem bem parecida com o Conker, 820 mil para o Killer (610 mil americanas) e 710 mil para o Blast (390 mil americanas). Agora pesquise esses games no Mercado Livre e você verá que esses games tem um preço mais baixo que o Conker, mesmo que eles tenham uma tiragem quase igual ao Conker.

Para falar a verdade, Blast Corps é o game com o menor número de vendas da Rare no N64, o Conker é penúltimo, veja a tabela logo abaixo.


No momento em que eu estou escrevendo essa postagem, no ML tem 13 anúncios do Conker, agora pegue outro game, que é bem mais raro, como o Star Soldier: Vanishing Earth e verá que só tem 4 anúncios (dependerá de quando você estiver lendo esse texto, agora mesmo tem 6 anúncios do Star Soldier).

Veja que o que faz a diferença não é a tiragem do game e sim a fama do mesmo e sua qualidade, como eu já disse anteriormente na quinta regra “O valor dos games está diretamente ligado a qualidade/fama do mesmo e não na sua disponibilidade”.

Outra série que sofre do mesmo efeito é o Mario Party, o game que teve a "pior" venda foi o Mario Party 3 com quase 2 milhões de cópias, agora veja que o seu preço no ML está em torno de R$ 300,00. O que é muito para um game bastante comum (ou raro, depende do seu ponto de vista).

Apesar dos números enganaram muitos, não pense que só pelo fato do game ter vendido menos de 1 milhão de cópias que ele será automaticamente raro.

Como citei no meu texto sobre Doom Absolution, o Doom 64 vendeu menos que o Conker, mas nem por isso as pessoas consideram o Doom 64 raro.

Outra curiosidade, o site Micro 64 (site especializado em N64) tem uma lista de “raridade” do N64, onde é categoriza todos os games de 1 a 10 (1 sendo extremamente comum a 10 quase extinto), nessa lista o Conker é categorizado como 4, ou seja, comum.

A ilusão disso tudo na verdade está no fato do game ser cobiçado e ter pouco rotatividade no mercado, ou seja, as pessoas que tem o game não querem se livrar dele. Combine tudo isso com os outros fatos que citei antes e pronto! Você terá um game raro que na verdade é cobiçado e não tão raro assim.

Por isso que a fama e qualidade do game quebram todas as regras e lógica existentes.

O mercado retro é estranho, se você parar para pensar um pouco!

Números enganam

Sim, números enganam demais, na verdade, o que acontece é que nós que estamos analisando eles de forma errada.

Um exemplo.

Nós sabemos que o PlayStation 1 vendeu mais de 100 milhões de unidades, enquanto o N64 vendeu 32 milhões, para qualquer pessoa que olhe isso, considera que o N64 foi um fracasso de vendas e que o PlayStation foi um absoluto sucesso.

Agora, se você foi analisar os números de forma mais detalhada, você vai perceber que o PlayStation 1 vendeu 38 milhões de unidades na América do Norte e o N64 vendeu 20 milhões, para fechar a conta, coloque o Sega Saturn com os seus 1.83 milhões.

Sendo assim, o marketing share do PlayStation era de 63% e do N64 de 33%, nesse cenário, você vai perceber que no final a situação do N64 não era tão ruim, principalmente, se comparado ao do Saturn (3% do marketing share). A situação do N64 só foi ruim no Japão, onde vendeu bem menos.

(Nem o Segata pode fazer muito pelo Sartun)

Fatos e números soltos não representam nada enquanto não houve uma analise melhor do contexto daquele número, somente falar que o N64 foi um fracasso é um erro pois esse fato é relativo, bem como falar que Conker é raro é algo bem relativo.

Existem alternativas

Acredito que às vezes as pessoas esquecem que existem alternativas para se obter um determinado game. Muitas vezes isso envolve comprar a versão digital, como é com o Virtual Console, PSN ou Live, além de, por exemplo, temos a Steam (como é o caso de muitos games da Sega ou do Turok), porém se você quer uma versão física de Conker existem duas alternativas.

A versão do Xbox a “Live & Reloaded”, que é mais barata e com gráficos melhorados, além do seguimento de tiro está melhor por causa do controle do Xbox ter dois analógicos. Todavia, é uma versão mais “censurada” que a de N64, nisso entra nossa segunda opção.

Rare Replay apresenta a versão do Conker de N64, com gráficos HD, com um preço bastante acessível. Além disso, nessa compilação terá Banjo, Blast Corps, Jet Force Gemini e Perfect Dark, quer algo mais que isso?

 (Uma coletânea de peso)

O mais interessante é que mesmo com o lançamento do Rare Replay, a versão de N64 não abaixou de preço. Viu como o mercado retro é estranho?

[UPDATE] Essa semana, eu descobri que na Ali Express tem um vendedor que oferece repros de cartuchos de vários videogames, incluindo o de N64. Um deles é o Conker, então se você não se importa com o fato do game não ser "original" e prefira jogar no N64, compre essa repro.



Algumas explicações

Existem pessoas que têm como objetivo ter todos os games de N64. Existem vendedores que são realmente especializados em vender games e por isso, gera um custo a ele (porém, não acredito que o custo seja tanto para influenciar tanto os preços, pois estamos no tratando do “mercado cinza”). Com isso em mente, isso que eu escrevo não se refere a todos, existe uma parcela que não está ligada a toda essa situação, o que não significa que exime eles da culpa, todo mundo é culpado por isso, mesmo que indiretamente.

Sendo assim, existem pessoas que oferecem os games a um preço justo e pessoas que são conscientes de suas ações e sabem que não devemos fomentar o mercado retro se não ele inflamará ainda mais.

Eu sou o tipo de pessoa que quando ver o produto a um determinado valor, próximo do que quero, eu pergunto educadamente se o vendedor pode abaixar o preço, caso ele não queira, eu não compro e sigo em frente, assim como o vendedor tem o direito de pedir o valor que ele quiser pelo games, eu tenho o direito de comprar ou não.

Algumas pessoas podem argumentar que o preço é relativo e subjetivo, eu discordo plenamente isso, pois como eu expliquei, a fixação de preços do mercado retro não segue uma lógica e sim suas próprias regras que distorcem toda a situação, assim essas regras favorecem a quem vende e não a quem compra. Se para alguém, um Super Mario World que vale mais do que R$ 100,00 é o preço correto, leva mais em consideração fatores como emoção (nostalgia) do que a razão (conforme explicado por Carl Sagan, nossas decisões são primeiramente feitas pela emoção e depois nós procuramos uma razão para explicá-las, o que acaba criando uma visão enviesada que impede da pessoa compreender algo diferente). Na minha opinião, por mais que Super Mario World é um clássico e bom, nada disso por justificar o preço de mais de R$ 100,00 (exceto se for um game completo na caixa, na verdade eu duvido quem alguém tenha um Super Mario World americano completo na caixa, isso sim é raro!).

Outro ponto que citei no início desse artigo é que não podemos usar a inflação como argumento para games retro (ou mercado geral de games), por que disso? Todo o nosso mercado de games é baseado no mercado americano, ou seja, os preços dos games e consoles, porém a variação do preço não se deve a inflação (aumento generalizado dos preços dos produtos fabricados aqui) e sim ao câmbio, nesse caso em especifico a nossa moeda, muitos se enganam ao afirmar que a cotação do dólar variou, o que aconteceu foi a valorização ou desvalorização do real perante ao dólar, o dólar mesmo não tem variação! E se você perguntar o motivo de não podemos usar a inflação como argumento, lembre-se que nenhum console ou game (mídia) é fabricado aqui, é tudo importado! O mesmo acontece com o Xbox ou PlayStation, atualmente eles são montados aqui e não fabricados (mesmo esquema dos carros aqui no Brasil, eles são montados pela montadoras, por isso o nome MONTADORAS). Os preços dos games nos EUA não mudou (U$ 50 – U$ 60,00 para um game normal). Por isso que é errado falar sobre inflação, não existe relação. (exceto a Steam, onde ela tem preço localizados para o nosso mercado [leia-se adaptado], isso faz com que vala mais a pena comprar na Steam em reais do que em dólar)





 (Exemplos de anúncios dos anos 90 - Clique nas imagens para aumentar)

Nem a emulação parece surtir efeito, ela até faz que algumas pessoas deixem de colecionar para jogar pelo emulador, entretanto ainda existem pessoas que preferem ao hardware real (bem similar ao que acontecer com o vinil, que nos últimos anos tem tido as vendas cada vez mais altas).

Os números de vendas que usei são do site VGChartz, muitos podem questionar a confiabilidade das informações contida no site, eu acredito que os números apresentado no site, pelo menos, em relação ao N64 não devem fugir da realidade.

Conclusão


Existem alternativas, como procurar grupos de venda no Facebook ou em outros sites como OLX, geralmente lá, é possível encontrar itens por um preço bem menor do que é praticado no Mercado Livre. Também tem as famosas feiras do rolo, sebos e muito mais, o que não falta são opções para se procurar por jogos antigos.

O meu objetivo com esse texto não é só falar sobre a raridade do Conker, sim fazer as pessoas pararem por um instante e refletirem se o que acontece atualmente é correto, se o que está sendo cobrado é o preço correto e que você está pagando pelo cartucho e não pela fama dele.

Você pode até discordar do que eu estou falando, ainda sim, eu recomendo você parar por um momento e pensar no que está escrito e considerar se é certo ou não. Todos sabem que colecionar games é um hobby caro, e devemos entender o motivo/razão para tal, dessa forma, se números e fatos não ajudarem a compreender toda a situação e quão surreal ela é, então nada o fará.


Curtiram esse texto? Qual é a sua opinião depois de ter lido? Deixe o seu comentário logo abaixo!


Trilha sonora é um dos componentes importantes para um game seja bom e memorável, a música pode servir para empolgar, intrigar, acalmar, emocionar ou criar uma tensão. Muitas vezes quando nós falamos de algum game, nos lembramos primeira da sua trilha sonora, como é o caso do Super Mario Bros., ou melhor, do marcante Zelda Ocarina of Time, onde a música faz parte do gameplay (talvez no futuro eu venha a tratar desse título). Muitas vezes é um quesito que não damos importância, todavia a experiência é totalmente diferente sem ele.

No texto de hoje, vamos explorar e descobrir mais sobre o Taro Bando e o seu (maravilhoso) trabalho com a trilha sonora do F-Zero X para o N64.




Atualmente, o mercado de videogames é totalmente diferente de alguns anos atrás, graças a popularização da internet e da sua integração ao games, possibilitou uma mudança para melhor no cenário geral, pois com isso, vários novos estúdios indies poderiam desenvolver e lançar seus games sem se preocupar com questões como financiamento, logística, produção da mídia física, plataforma e dentre outros. O mercado é tão diferente que até mesmo os próprios jogadores podem financiar novos projetos diretamente com os desenvolvedores (como no Kickstarter).

Porém, nos anos 80 e 90 isso era totalmente diferente, e novas empresas teriam que enfrentar toda uma burocracia para poder lançar os seus games (ainda bem que isso mudou). Por isso, não deve ser incomum saber de projetos que foram cancelados por causa disso.

Um desse games era o War Spirits, que estava sendo desenvolvido para o PlayStation 1 e Nintendo 64 pela Candle Light Studios, não se sabe exatamente o período do projeto, podendo ter sido entre os anos de 1997 ou 1998.




Contra é uma série clássica dos games, principalmente nos consoles da Nintendo com o Contra, Super C e Contra 3: Alien Wars, apesar de que Contra nunca foi realmente uma franquia exclusiva da Nintendo. Após uma primorosa fase nos 8 e 16 bits, a transição para o 3D não foi um das melhores.

A série sofreu bastante nos anos seguintes, suas primeiras aventuras 3D foram o Contra: Legacy of War e C: The Contra Adventure, ambos lançados para o PlayStation e desenvolvidos pela  Appaloosa Interactive.

O Contra Spirits 64 (CS64) era um game que estava sendo desenvolvido pela própria Konami, ele foi pela primeira vez mencionado em uma entrevista na Nintendo Official Magazine Nº 55, pelo então presidente da Konami Oasaka, Kuniaki Kinoshita (outros games feitos pela Konami Osaka estão Hybrid Heaven, Rakugakids e os dois Goemon do N64).

(Essa é uma nova série aqui do blog, onde eu investigo um pouco sobre os projetos cancelados do N64, procurando todos os detalhes possíveis sobre e desvendando o motivo do cancelamento)


O N64 é conhecido por ter uma ótima biblioteca de FPS, dentre eles o consagrado 007 Goldeneye, além da clássica quadrilogia do Turok. Outro fator que fazia o videogame se destacar nesse aspecto é a possibilidade de jogar com 4 pessoas ao mesmo tempo sem precisar de acessórios (como o multitap).

Tudo isso fez que os games multiplayer do N64 como Mario Kart, Super Smash bros e 007 Goldeneye ficassem no topo dentre os melhores do gênero. Outros games também merecem uma menção como o Turok Rage Wars, um game que foi feito, especialmente, desenvolvido baseado no multiplayer (não preciso dizer que é multiplayer local, né?).

Agora, se eu disser que já houve a ideia de fazer um game no mesmo moldes do Rage Wars, porém em 1997, dois anos antes? É disso que falaremos hoje.



A boa e velha discussão na guerra dos consoles sempre foi qual era o melhor, o mais potente e qual tinha os melhores gráficos. Antes, quando éramos crianças e adolescentes (sem o acesso a internet), não tínhamos informações ou as especificações técnicas do consoles (e ninguém fazia essa comparação mais profunda na época, eram comparações mais simples), o que se fazia era jogar e ver qual era melhor no olho e no “achismo” (talvez essa não seja a melhor forma para se comparar hardwares).


Apesar de a Nintendo ter representação oficial no Brasil nos anos do Nintendo 64, naquela época não era comum a tradução de jogos para o português do Brasil como hoje. Nem as empreses third party nem a Nintendo (que não faz isso até hoje) lançavam jogos traduzidos para nós, principalmente para os consoles, salvas algumas exceções.
Mas milagres acontecem de vez em quando. A Gradiente, representante oficial da Nintendo no Brasil até 2003, traduziu dois jogos da Acclaim (pesquisei muito, e parece que não existem mais do que isso), impecavelmente, para o Nintendo 64. Eles são: Shadow Man e South Park.
O contexto histórico desses trabalhos é muito escasso na internet hoje, sendo muito difícil desvendar quais foram as parcerias feitas, quem foram os tradutores, como foi a escolha dos games a serem traduzidos e por que apenas dois títulos. 
Como os dois jogos traduzidos eram da Acclaim, pela lógica, a Gradiente firmou uma parceria com essa empresa para a tradução, mas não se sabe quem mais se envolveu nesse acordo.
Também temos um nome, que é o possível tradutor de Shadow Man (talvez também de South Park): Eduardo Trivella, antigo editor da revista Nintendo World. Ele é mencionado em um vídeo (que se encontra abaixo) sobre o jogo South Partk, do canal ZeroQuatroMídia como sendo o tradutor.

Existe ainda um terceiro jogo em português do Brasil no Nintendo 64, o Fifa 99, desenvolvido pela EA Sports. A tradução foi feita pela própria EA, juntamente com vários outros idiomas para a Europa e America, e a versão brasileira recebeu a língua portuguesa assim como Portugal, mas ambas as regiões receberam a mesma tradução.
Este é um exemplo de tradução feita por uma empresa third party para o N64 nos moldes de hoje.

Abaixo você pode ver como ficaram as traduções (vídeo de Shadow Man foi gravado pelo N64 Brasil e South Park pelo canal ZeroQuatroMídia, imagem de Fifa 99 fornecida por José Marlon):

Shadow Man:
Os grandes destaques são a tradução sem censuras e textos da história, tais como documentos e recortes de jornais muito bem feitos e que capturam o design original.



South Park:



Fifa 99:
A tradução para o Brasil e Portugal é a mesma, a única diferente é a adição do "(Brasil)" à frente do Português no menu de seleção de idioma.


Consideramos que essa história ainda tem algumas lacunas que precisam ser preenchidas, então se você tem mais informações, por favor comente e atualizaremos a matéria.
Essa parte da história do Nintendo 64 no Brasil é muito importante e deve ser contada e preservada.

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